No corpo a corpo do governo para
desmobilizar o desembarque tucano, interlocutores de Michel Temer sinalizam ao
PSDB com duas cartas, principalmente: apoio para candidatura tucana na eleição
de 2018 e no conselho de Ética do Senado para salvar o mandato de Aécio Neves,
em um eventual processo.
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Reprodução / Internet |
por Andréia Sadi
Nesta
segunda-feira, o PSDB se reúne para discutir o rompimento com o governo, mas
deve adiar a decisão.
O PSDB
tem, hoje, dois principais pré-candidatos à Presidência: o governador Geraldo
Alckmin e o prefeito de São Paulo, João Doria.
Temer
procurou Alckmin há duas semanas para pedir ao governador que desmobilizasse a
debandada do PSDB de São Paulo. Alckmin tem trabalhado neste sentido.
No caso
do conselho de ética, o Planalto sinaliza à ala tucana ligada a Aecio Neves
que, em troca de apoio, pode trabalhar contra a cassação do mandato do senador,
gravado em delação da JBS e denunciado pelo procurador-geral da República,
Rodrigo Janot.
Aécio
foi denunciado ao STF por corrupção passiva e obstrução de Justiça.
Mas,
para manter o PSDB no governo, Temer sinaliza aos tucanos que trabalhará para
evitar a cassação de Aécio.
Um dos
principais interlocutores de Temer no Senado é Romero Jucá, líder do governo no
Senado - que também é presidente do PMDB.
O
presidente do conselho de ética é do PMDB - o senador João Alberto, aliado de
Jucá, Temer e José Sarney.
Alberto
já tem sinalizado a senadores que pode protelar o processo de cassação de
Aecio.
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